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Manifestação dos docentes por reajuste salarial e plano de carreira marcaram evento
Barulho. Essa foi a palavra que marcou a 19ª edição do Uerj sem Muros, evento promovido pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro entre os dias 20 e 24 de outubro cujo objetivo é divulgar os cursos oferecidos e mostrar a produção acadêmica da universidade para toda a sociedade, especialmente para alunos do Ensino Médio. Durante a apresentação dos trabalhos dos graduandos da Uerj, alguns docentes que estão em greve há mais de um mês, vestidos de preto promoveram um apitaço que chegou a irritar alguns estudantes.
“Quem deveria estar ouvindo essa barulheira não está aqui. O reitor não está aqui e aqui não é o Palácio Guanabara. Os professores estão apitando para as pessoas erradas, nós não podemos atender às reinvindicações deles”, desabafou a estudante do 6º período de Pedagogia, Michele Azevedo.
Uma das “apitandas”, a presidente da Associação dos Docentes da Uerj, Inalda Pimentel, esclareceu os motivos da manifestação que, segundo ela, visou conscientizar os visitantes dos atuais problemas da universidade: “O intuito do apitaço e dos adesivos foi conscientizar a população interna e externa de que a Uerj precisa ser melhor vista pelo Governo do estado. Se o descaso continuar como está, a Uerj não vai ter muros mesmo. Nem prédio, nem nada”, desabafou.
Sobre as reinvindicações da categoria, Inalda esclareceu: “Hoje nós estamos sem a verba necessária para a Universidade e sem um salário justo. O Uerj sem Muros poderia ser um evento muito maior do que está sendo hoje”.
Um comentário:
Não sei porque você não divulga seu blog... ficaram legais as matérias ;D
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